A poesia é para mim uma forma de brincar com as palavras, talvez até mais do que exprimir sentimentos.
Gosto do som, da musicalidade produzida, mas admito prontamente que não sou, nem tenho alma de poetiza. No entanto, aqui fica um pouco do que já escrevi.
Ansiedade
Esse excesso de futuro
que penetra na mente,
chega de mansinho
quase sem darmos por ela.
E sem sabermos como
Já tomou conta da nossa mente
Interfere na nossa vida
Dita regras
É cruel.
Tal qual um ditador
Só permite o que ela quer
Só te deixa viver
Só te deixa viver
Sentir e estar,
Quando a ela lhe aprouver,
Quando a ela bem lhe souber.
Ponto Por Ponto
Ponto por ponto,
tecem-se caminhos,
transformam-se vidas
inteiras em desalinhos.
Pintam-se os dias
em laivos de cores brilhantes,
Desenham-se as horas
em momentos inconstantes.
Ponto por ponto,
gera-se a mudança
Constroem-se pontes,
vence-se com perseverança.

O Medo
Esse bicho papão,
esse monstro de olhos em chamas,
que nos espreita a cada esquina
e nos contamina com as suas manhas.
O negrume que nos consome a alma
dizendo que não somos suficientemente fortes.
Um vazio que nos alimenta o pavor,
e nos faz questionar tudo o que fizemos antes.
É dor, é insegurança,
faz-nos de todas as formas hesitar,
quando encontramos o caminho certo,
e tudo o que precisamos é avançar.
Para lerem mais alguns poemas da minha autoria, basta visitar o meu blog Pincel e Pena e abrirem a Label (Etiqueta) Poemas.